A decisão do Presidente da República, Filipe Jacinto Nyusi, de reconduzir Lúcia Ribeiro ao cargo de presidente do Conselho Constitucional foi considerada previsível pelo jornalista e investigador do Centro de Integridade Pública, Lázaro Mabunda.
Ele argumenta que o papel desempenhado por Lúcia Ribeiro no processo eleitoral anterior foi determinante para essa decisão.
Mabunda destacou a importância de Lúcia Ribeiro nas eleições autárquicas do ano passado, afirmando que a sua actuação foi fundamental e continuará sendo relevante. “A recondução dela no actual contexto é uma recondução natural.
Eu, pessoalmente, já esperava que isso iria acontecer”, declarou Mabunda. Ele reforçou que a renovação do mandato de Lúcia Ribeiro leva em conta as eleições gerais que se aproximam.
O jornalista mencionou exemplos específicos, como o município de Amola, na cidade de Maputo, onde o Conselho Constitucional teve um papel decisivo nas eleições, invalidando decisões previamente tomadas pelos juízes locais.
Mabunda criticou o fato de que, embora os juízes tenham apresentado evidências claras, o Conselho Constitucional não validou suas decisões, alegando falta de competência.