Em um discurso contundente, Lutero Simango criticou duramente o governo de Moçambique, acusando-o de corrupção e desvio de fundos públicos.
Segundo Simango, o presidente Filipe Nyusi e seu governo estão utilizando os recursos do povo de maneira indevida, incluindo o uso de jactos particulares em viagens com aliados, como Chapo.
Simango afirmou: “Não podemos continuar a ser governados por um governo de ladrões. A corrupção significa roubar, e quem rouba é ladrão. O governo de Moçambique é um governo de ladrões.”
Ele também chamou a atenção para a falta de coerência e integridade de alguns membros do governo, mencionando casos onde indivíduos parecem defender interesses de diferentes partidos de maneira oportunista.
“Vemos frequentemente membros de um partido identificando-se com outro, vendendo-se e entregando-se, o que é vergonhoso”, destacou.
Em seu discurso, Simango apontou a ineficiência do governo em lidar com questões cruciais para a população, afirmando que a corrupção está presente até mesmo na administração pública.
Ele criticou a falta de transparência e a utilização de recursos estatais para campanhas políticas, como o uso do avião presidencial por Nyusi em suas viagens de pré-campanha.
“O candidato da FRELIMO está a usar meios públicos, recursos do estado, para fazer sua pré-campanha, mostrando a prepotência do chefe de Estado, que se considera intocável”, denunciou Simango.
Lutero Simango concluiu seu discurso apelando à união do povo moçambicano para refletir sobre o tipo de sociedade que deseja construir e criticando a perpetuação do poder através de práticas corruptas e autoritárias.