O ministro do Interior, Pascoal Ronda, apelou à adopção de um quadro penal severo para os crimes de sequestro, que, segundo ele, estão relacionados com o cibercrime e o branqueamento de capitais.

A onda de sequestros, principalmente de empresários de origem asiática, está em marcha em Maputo, Matola e outras cidades do pais, desde 2011.

Ronda, que  esta terça-feira, em Maputo, num Encontro Nacional entre a Procuradoria-Geral da República (PGR) e o Serviço Nacional de Investigação Criminal (SERNIC), disse que “devemos incluir a possibilidade de adoptar uma lei especial para este tipo de crime”.

Isso incluiria penalidades mais duras para sequestros e tentativas de sequestro, além de disposições para apreensão de quaisquer bens (como veículos) usados ​​nos crimes.

O Ministro desafiou ainda os investigadores do SERNIC a reflectirem sobre um trabalho coordenado e articulado com a PGR, com vista à melhoria das estratégias de prevenção, detenções, investigação criminal e adequada repressão dos ilícitos penais.

Ele explicou que o combate ao crime organizado e transnacional também passa por uma maior coordenação na investigação preparatória dos casos.

“Por isso, convidamos os profissionais aqui presentes a pautarem-se pelo sigilo profissional, pelo respeito à legalidade, pela imparcialidade, pelo apartidarismo, pela objetividade e pelo respeito aos direitos humanos, com o objetivo de prestar os melhores serviços aos cidadãos, repudiando atos de corrupção e clientelismo”, disse. (AIM)

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